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O vice-governador da Paraíba, Lucas Ribeiro (PP), reforça a necessidade de unidade em torno da chapa liderada pelo governador João Azevêdo (PSB).

Em entrevista ao programa Hora H, na TV Norte Paraíba, Ribeiro avaliou como prejudicial qualquer postura de “um pé em cada canoa” por parte de lideranças que integram o governo, mas mantêm ciente simpatias pela oposição.

Para ele, a hora é de definir, de forma transparente, quem está efetivamente com o bloco governista, evitando que hesitações fortaleçam adversários.

Defesa da Coesão Política 86418

O alerta de Lucas Ribeiro 56m3q

Lucas Ribeiro não usa meias-palavras ao criticar movimentações “tímidas” de aliados que, segundo ele, flertam publicamente com nomes da oposição. “Ter um de cá e outro de lá não é positivo para nosso projeto”, pontuou, destacando que esse tipo de oscilação mina a confiança dos eleitores e enfraquece a estratégia do grupo governista.

A necessidade de um “sim” claro 4k414v

“Vai chegar a hora de perguntar a essas pessoas com quem elas querem contar e estar. A gente precisa ter essa conversa séria em breve”, enfatizou Ribeiro.

Sua mensagem é clara: aliados devem assumir compromissos públicos e internos, não apenas com o governador, mas — sobretudo — com o eleitor que acompanha de perto o desenrolar das candidaturas.

Rumo à Formação da Chapa 2k5x15

Definições antecipadas evitam desgaste 1q3d8

Em política, o tempo é precioso. Ao adiar decisões, o governo abre espaço para que opositores se consolidem em certos segmentos do eleitorado. “Se a gente demora para definir a questão como a vaga ao Senado, tem candidatos da oposição já dizendo ‘só quero o meu voto’ — e isso vai minando a gente”, alertou o vice-governador, defendendo uma agenda de diálogos e decisões céleres.

Impactos na disputa de 2026 5f4w61

Embora a eleição seja ainda de longo prazo, a movimentação em torno da composição majoritária já dá sinais do que virá.

A pressão pela definição de nomes para o Senado e para a Câmara não é apenas sobre cargos, mas sobre unidade de discurso e de campanha — fatores que podem pesar decisivamente em cenários de segundo turno, sobretudo em contextos de polarização intensa.

O Caso Cícero Lucena: Parceria Sólida 3s2v1o

Mitos e realidades da aparente “divisão” 4s452i

Durante a entrevista, questionaram Ribeiro sobre a atuação do prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP), que também percorre o Estado em eventos políticos.

Lucas rejeita qualquer interpretação de fissura: “Temos a plena convicção de que estaremos juntos em qualquer cenário. É algo tão sólido que não vai haver nenhuma ruptura.”

Contexto histórico da aliança 2t2o48

A parceria entre João Azevêdo e Cícero Lucena remonta a 2020, quando o prefeito foi eleito com apoio do PSB e do próprio Lucas Ribeiro.

Na reeleição de Lucena, em 2022, o alinhamento se manteve. Para o vice-governador, o histórico de colaborações bem-sucedidas e a divisão justa de espaços políticos garantem que a aliança se mantenha firme até 2026.

Análise do Cenário 4q759

1. Unidade versus autonomia: O discurso de Lucas Ribeiro reflete o velho dilema de agrupamentos políticos federativos — como equilibrar a manutenção do grupo unido sem sufocar lideranças locais.
2. Risco de “chapas avulsas”: Permitir que aliados se movam livremente amplia o risco de candidaturas dissidentes, capazes de atrapalhar o desempenho da coligação no primeiro turno.
3. Importância estratégica do Senado: A definição de candidato ou candidatas ao Senado ocupa papel central por suas consequências legislativas e simbólicas. Antecipar a escolha pode blindar o governo contra narrativas oposicionistas.
4. Efeito cascata na base: A sinalização de uma frente única fortalece a base em municípios menores, onde indecisões centrais reverberam com maior intensidade.

Em suma, a mensagem de Lucas Ribeiro sinaliza a urgência de alinhamento programático e partidário no bloco de João Azevêdo.

Em um cenário de fragmentação crescente, o grupo que se articular primeiro tem mais chances de construir uma narrativa forte e coesa até as convenções partidárias.